
A área jurídica do Senado enviou ao STF um documento no qual defende as vaquejadas como uma manifestação cultural.
As informações foram protocoladas porque Rodrigo Janot, quando ainda estava à frente da PGR, entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) contra a emenda constitucional 96/2017, aprovada pelo Congresso, que torna legal a prática.
Para Janot, a vaquejada inevitavelmente submete os animais a tratamento violento e cruel.
Já para o Senado, a emenda foi a solução jurídica adequada e necessária para chegar a um equilíbrio entre os direitos dos animais e a realização do evento de "forte conotação social e cultural, com raízes na memória nacional".
O centro do argumento, no entanto, é que é do Legislativo o poder legítimo para criar leis e expressar a voz da sociedade sobre o assunto.
Qualquer decisão do STF configura, segundo defende, "desrespeito à soberania popular em uma democracia participativa". E vai além:
Ainda não há previsão para a análise da matéria no STF.