Caminhada saiu da Av. Dorival Caymmi, na altura do Parque de Exposições.
Pista da Av. Paralela foi ocupada e manifestantes seguiram para o CAB.

Grupo se reúne em cavalgada a favor da vaquejada, em Salvador (Foto: Georgina Maynart/TV Bahia)
Um grupo com cerca de 500 vaqueiros e trabalhadores de vaquejadas participaram de uma cavalgada na tarde deste domingo (6), em Salvador, a favor da vaquejada e contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou inconstitucional a prática do esporte no país.
Um grupo com cerca de 500 vaqueiros e trabalhadores de vaquejadas participaram de uma cavalgada na tarde deste domingo (6), em Salvador, a favor da vaquejada e contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou inconstitucional a prática do esporte no país.
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O grupo saiu da Avenida Dorival Caymmi, no bairro de Itapuã, na altura do portão dos fundos do Parque de Exposições, em direção à Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Por volta das 14h30, eles estavam na Avenida Paralela, sentido centro e às 15h, o trânsito ficou lento na região. Já às 16h, o grupo chegou no CAB e o trânsito fluiu sem retenções na Avenida Paralela. Os manifestantes ocuparam apenas uma das cinco faixas da avenida.
De acordo com a organização da cavalgada, os manifestantes ficarão acampados no CAB para participarem de uma sessão especial na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), prevista para às 9h de segunda-feira (7).
A vaquejada é uma tradição cultural nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a cavalo tentam derrubá-lo dentro de uma área estabelecida e marcada por cal.
Vaza 2º Vídeo da Vereadora que foi contra a VAQUEJADA

O grupo saiu da Avenida Dorival Caymmi, no bairro de Itapuã, na altura do portão dos fundos do Parque de Exposições, em direção à Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Por volta das 14h30, eles estavam na Avenida Paralela, sentido centro e às 15h, o trânsito ficou lento na região. Já às 16h, o grupo chegou no CAB e o trânsito fluiu sem retenções na Avenida Paralela. Os manifestantes ocuparam apenas uma das cinco faixas da avenida.
De acordo com a organização da cavalgada, os manifestantes ficarão acampados no CAB para participarem de uma sessão especial na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), prevista para às 9h de segunda-feira (7).
A vaquejada é uma tradição cultural nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a cavalo tentam derrubá-lo dentro de uma área estabelecida e marcada por cal.

Vaquejadas está em xeque após decisão do STF
(Foto: Divulgação/Tatiana Azeviche/BBC)
Decisão
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 6 de outubro derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada. Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
Apesar de se referir ao Ceará, a decisão serve de referência para todo o país, sujeitando os organizadores a punição por crime ambiental de maus tratos a animais. Caso algum outro estado tenha legalizado a prática, outras ações poderão ser apresentadas ao STF para derrubar a regulamentação.
Na Bahia, a vaquejada no estado é Patrimônio Cultural Imaterial. O projeto foi aprovado em 2014 e a lei sancionada no mesmo ano. Em 2015, a atividade foi regulamentada como esportiva e cultural. A lei unifica as regras para a realização de vaquejadas e cavalgadas, ao estabelecer normas de realização dos eventos através do controle e prevenção sanitário-ambientais, higiênico-sanitárias e de segurança em geral, além de estipular a doação de 2% do valor da premiação aos fundos beneficentes dos animais.
Conforme a Associação de Vaquejadas da Bahia (ABV), as vaquejadas criam 150 mil empregos diretos e 250 mil indiretos no estado. Além disso, a atividade gera uma receita de R$ 250 milhões por ano.
(Foto: Divulgação/Tatiana Azeviche/BBC)
Decisão
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu no dia 6 de outubro derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada. Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
Apesar de se referir ao Ceará, a decisão serve de referência para todo o país, sujeitando os organizadores a punição por crime ambiental de maus tratos a animais. Caso algum outro estado tenha legalizado a prática, outras ações poderão ser apresentadas ao STF para derrubar a regulamentação.
Na Bahia, a vaquejada no estado é Patrimônio Cultural Imaterial. O projeto foi aprovado em 2014 e a lei sancionada no mesmo ano. Em 2015, a atividade foi regulamentada como esportiva e cultural. A lei unifica as regras para a realização de vaquejadas e cavalgadas, ao estabelecer normas de realização dos eventos através do controle e prevenção sanitário-ambientais, higiênico-sanitárias e de segurança em geral, além de estipular a doação de 2% do valor da premiação aos fundos beneficentes dos animais.
Conforme a Associação de Vaquejadas da Bahia (ABV), as vaquejadas criam 150 mil empregos diretos e 250 mil indiretos no estado. Além disso, a atividade gera uma receita de R$ 250 milhões por ano.