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domingo, 6 de novembro de 2016

Salvador terá ato em defesa da vaquejada no domingo e na segunda

Vaqueiros e entidades ligadas à prática vão se reuniu amanhã a partir das 7h nos fundos do Parque de Exposições para um protesto


Acontece no domingo (6) e na segunda-feira (7) um ato em defesa da vaquejada em Salvador. A intenção é debater o assunto e defender a importância cultural e econômica da prática para a Bahia.

Vaqueiros e entidades ligadas à prática vão se reunir amanhã a partir das 7h nos fundos do Parque de Exposições para um protesto. Às 12h, o grupo vai sair em cavalgada pela avenida Dorival Caymmi em direção à Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O horário de saída foi escolhido para não prejudicar estudantes que vão fazer o Enem amanhã.




(Foto: Divulgação)

À tarde, vai acontecer uma missa e uma programação voltada para famílias, incluindo passeio de charrete, de pônei, parquinho, shows de repentistas e outras atividades.

Já na segunda, vai acontecer uma sessão especial para debater possibilidade de manter a prática da vaquejada aliada ao bem-estar animal e combate aos maus-tratos. Um trio elétrico vai estar em frente à entrada da assembleia. Para encerrar, será feita outra cavalgada pelo CAB.

Programação
Domingo (6)

7h – Concentração no Parque de Exposições
12h – Cavalgada com destino ao CAB
15h – Almoço
17h – Missa do Vaqueiro
18h – Palestras e apresentações culturais

Segunda-feira (7)
8h – Concentração na Assembleia Legislativa
9h – Sessão Especial

Proibição
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou no dia 6 de outubro inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava os espetáculos de vaquejada no estado. Com o entendimento da Corte Máxima do país, a vaquejada passa a ser considerada uma prática ilegal, relacionada a maus-tratos a animais e, por portanto, proibida.


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A ação foi movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e questionava, especificamente, a legislação cearense. Contudo, a decisão do STF poderá ser aplicada nos demais estados e no Distrito Federal. O julgamento, iniciado em agosto do ano passado, terminou com seis votos a favor da inconstitucionalidade e cinco contra.

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